Nota biográfica

Álvaro de Campos (Tavira ou Lisboa, 13 ou 15 de Outubro de 1890 — ?) é um dos heterónimos mais conhecidos de Fernando Pessoa. Era um engenheiro de educação inglesa e origem inglesa, mas sempre com a sensação de ser um estrangeiro em qualquer parte da África.

Álvaro de Campos – “Lisbon Revisited”

21.03.2012 | Produção e voz: Luís Gaspar

Não: não quero nada. 

Já disse que não quero nada.

Não me venham com conclusões!

A única conclusão é morrer.

Não me tragam estéticas!

Não me falem em moral! 

Tirem-me daqui a metafísica!

Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas 

Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!)

Das ciências, das artes, da civilização moderna!

Que mal fiz eu aos deuses todos?

Se têm a verdade, guardem-na!

Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica. 

Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.

Com todo o direito a sê-lo, ouviram?

Não me macem, por amor de Deus!

Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável? 

Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa? 

Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade. 

Assim, como sou, tenham paciência!

Vão para o diabo sem mim,

Ou deixem-me ir sozinho para o diabo! 

Para que havemos de ir juntos? 

Não me peguem no braço! 

Não gosto que me peguem no braço.
Quero ser sozinho, 

Já disse que sou sozinho! 

Ah, que maçada quererem que eu seja de companhia!

Ó céu azul- o mesmo da minha infância -,

Eterna verdade vazia e perfeita! 

Ó macio Tejo ancestral e mudo, 

Pequena verdade onde o céu se reflecte! 

Ó mágoa revisitada,
Lisboa de outrora de hoje!

Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.

Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo …

E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!

Facebooktwittermailby feather

Álvaro de Campos – “Dá-me lírios”

21.03.2012 | Produção e voz: Luís Gaspar

Dá-me lírios, lírios,
E rosas também.
Mas se não tens lírios
Nem rosas a dar-me,
Tem vontade ao menos
De me dar os lírios
E também as rosas.
Basta-me a vomtade,
Que tens, se a tiveres,
De me dar os lírios
E as rosas também,
E terei os lírios –
Os melhores lírios –
E as melhores rosas
Sem receber nada,
a não ser a prenda
Da tua vontade
De me dares lírios
E rosas também.

(PESSOA: 1888-1935) Poesia

Facebooktwittermailby feather

Camilo Pessanha – “Interrogação”

10.01.2012 | Produção e voz: Luís Gaspar

Camilo Almeida Pessanha (Coimbra, 7 de Setembro de 1867 — Macau, 1 de Março de 1926) foi um poeta português.
É considerado o expoente máximo do simbolismo em língua portuguesa, além de antecipador do princípio modernista dafragmentação.

Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.

Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos Cânticos.

Se é amar te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno…
Mas sinto me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.

Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.

Eu não sei se é amor. Será talvez começo…
Eu não sei que mudança a minha alma pressente…
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.

Facebooktwittermailby feather

José Gomes Ferreira – “O Sol”

07.01.2012 | Produção e voz: Luís Gaspar

O sol é sempre o mesmo e o céu azul

ora é azul, nitidamente azul,

ora é cinza, negro, quase-verde…

Mas nunca tem a cor inesperada.

O mundo não se modifica.

As árvores dão flores,

folhas, frutos e pássaros

como máquinas verdes.

As paisagens também não se transformam.

Não cai neve vermelha, 

não há flores que voem,

a lua não tem olhos

e ninguém vai pintar olhos à lua.

Tudo é igual, mecânico e exacto.

Ainda por cima, os homens são os homens.

Soluçam, bebem, riem e digerem

sem imaginação.

E há bairros miseráveis, sempre os mesmos,

discursos de Mussolini,

guerras, orgulhos em transe, automóveis de corrida…

E obrigam-me a viver até à Morte!

Pois não era mais humano

morrer por um bocadinho,

de vez em quando,

e recomeçar depois,

achando tudo mais novo?

Ah! se eu pudesse suicidar-me por seis meses,

morrer em cima de um divã

com a cabeça sobre uma almofada,

confiante e sereno por saber

que tu velavas por mim,
meu amor do Norte.

Quando viessem perguntar por mim,

havias de dizer com o teu sorriso

onde arde um coração em melodia:

“Matou-se esta manhã.

Agora não o vou ressuscitar

por uma bagatela.”

E virias depois, suavemente,

velar por mim, subtil e cuidadosa,

pé ante pé, não fosses acordar

a Morte ainda menina no meu colo…
 

Facebooktwittermailby feather

Poesia 51 – Casimiro de Brito (3)

14.09.2011 | Produção e voz: Luís Gaspar

Mais um programa de poesia erótica, o terceiro, com poesia de Casimiro de Brito.
Há quem diga, e quem sou eu para duvidar, que Casimiro de Brito e David Mourão-Ferreira são os dois grandes poetas do erotismo, na poesia portuguesa.
Até pode ser verdade, agora o que nem um nem o outro são, apenas, trovadores do erotismo. Como poetas, são muito mais do que isso.
Se quer ler o texto do programa e dos poemas, clique AQUI.

Facebooktwittermailby feather

“Vinte Poemas de Amor” (4) de Pablo Neruda

20.05.2011 | Produção e voz: Luís Gaspar

Quarta e última parte da obra de Pablo Neruda “Vinte Poemas de Amor” com os seguintes poemas: “No meu céu ao crepúsculo…”, “Pensando, enredando sombras…”, “Aqui te amo…”, “Moça morena e ágil…” e “Posso escrever os versos…”.
Se deseja acompanhar a audição dos poemas com a leitura dos textos, clique AQUI.

Facebooktwittermailby feather

“Vinte Poemas de Amor” (2) de Pablo Neruda.

17.05.2011 | Produção e voz: Luís Gaspar

Segunda Parte de “Vinte Poemas de Amor” de Pablo Neruda constituída por cinco poemas: “Recordo-te como eras…”, “Inclinado nas tardes…”, “Abelha branca zumbes…”, “Ébrio de Terebintina…” e “Também este crepúsculo…”.
Se deseja acompanhar a audição com a leitura dos textos ou “baixa-los”, clique AQUI

Facebooktwittermailby feather

“Vinte Poemas de Amor” (1) de Pablo Neruda

14.05.2011 | Produção e voz: Luís Gaspar

Primeira Parte desta obra de Pablo Neruda composta por cinco poemas:
“Corpo de mulher…”, “Na sua chama mortal…”, “Ah, vastidão dos pinheiros…”, “É a manhã cheia…” e “Para que tu me ouças…”.
Se quiser ler os poemas enquanto os ouve, ou fazer o seu download, clique AQUI.

Facebooktwittermailby feather

Palavras 157 – Natércia Freire

15.12.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Hoje, o brilho da poesia de Natércia Freire. Foi poeta, contista, jornalista e mulher solitária. Escritora durante os anos em que o Estado Novo queria a mulher em casa. Ostracizada pela Revolução de Abril, Natércia Freire acabou por cair num silêncio imerecido. Deixa um legado poético que merece ser (re)descoberto.

Se desejar ler o texto do programa enquanto o ouve, clique AQUI

Facebooktwittermailby feather

Palavras 156- Alfredo Guisado

03.12.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Neste programa, a poesia de Alfredo Guisado, um autor um pouco esquecido.

Alfredo Guisado, poeta português de ascendência galega, nasceu em Lisboa a 30 de Outubro de 1891. Formou-se em 1921 na Faculdade de Direito de Lisboa e em 1922 entrou para a Associação dos Arqueólogos Portugueses. Foi militante do Partido Republicano Português, colaborou no jornal “O Debate” e foi subdiretor do jornal República, o órgão da oposição à ditadura de Salazar.


Se deseja ler o texto do programa enquanto o ouve, clique AQUI

Facebooktwittermailby feather

Palavras 154 – Al Berto

17.11.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Neste programa vamos ouvir poesia de Al Berto
Al Berto, de seu nome completo Alberto Raposa Pidwell Tavares nasceu em Coimbra a 11 de Janeiro de 1948 e morreu em Lisboa, com 49 anos.
Se quiser ler os texto do programa enquanto o ouve ou copiar alguns dos poemas, clique AQUI. 


Facebooktwittermailby feather

Poesia 50 – “Desafios em fusão”

20.10.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

O programa de hoje vai ser preenchido com excertos do livro “Desafios em Fusão” de Anna Ruta e Rui Reis, coletânea de textos trocados entre os autores separados, em países diferentes.
As palavras que vão anteceder a leitura dos textos são de de Paulo Afonso Ramos e fazem parte da nota introdutória do livro.
Se desejar ler o texto do programa enquanto o ouve, clique AQUI.

Facebooktwittermailby feather

Palavras 152 – Carlos de Oliveira

14.10.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Este programa vai ser preenchido com as palavras douradas de Carlos de Oliveira.
Carlos de Oliveira nasceu no Belém do Pará, a 10 de Agosto de 1921 e faleceu em Lisboa a 1 de Julho de 1981.
Filho de emigrantes portugueses, só viveu no Brasil os dois primeiros anos de vida: em 1923, os seus pais regressam a Portugal, acabando por se fixar na região de Cantanhede, mais precisamente na aldeia de Febres, onde seu pai exercia medicina.
Se quiser ler o texto do programa enquanto o ouve, clique AQUI.

Facebooktwittermailby feather

“Peregrinação” – Último capítulo (XII)

17.08.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

O Estúdio Raposa apresentou, durante 11 capítulos uma versão reduzida da “Peregrinação” de Fernão Mendes Pinto de autoria de Aquilino
Ribeiro. Aquilino fê-lo a pedido de Sá da Costa, o famoso editor, num projecto de divulgação de obras famosas entra as quais “As Viagens de Guliver”, “A Eneida”, “A História trágico-marítima, “A Odisseia” e “Os Lusíadas”. Estas obras foram recentemente re-editadas pelo “Expresso”.
Aquilino Ribeiro não se limitou a proceder à adaptação: escreveu um texto sobre Fernão Mendes Pinto, trabalho que vamos ouvir de seguida.
A produção foi do Estúdio Raposa, sonorização e leitra de Luís Gaspar.
Este trabalho não envolveu quaisquer interesses económicos e destina-se, apenas, à divulgação dos nossos clássicos.

Facebooktwittermailby feather

“Peregrinação” de Fernão M. Pinto – X Capítulo

05.08.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Uma vez na enseada de Nanquim aconselhou Similau que, para não alvoroçar os chins que não estavam habituados a ver ali gente estrangeira, por coisa alguma deste mundo nos mostrássemos. De resto, estava indicado navegarmos pelo meio da baía, se queríamos evitar as lorchas e lanteas que em grande número singravam rentee à costa. E assim se fez.
Adaptação de Aquilino Ribeiro, produção do Estúdio Raposa e leitura de Luís Gaspar

Facebooktwittermailby feather

“Peregrinação” – Fernão M. Pinto – VIII Capítulo

21.07.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Vinte e quatro dias, durante os quais convalesceram os feridos, nos demorámos no rio de Tinlau. Partimos, em seguida, para invernar em Liampó, mas no caminho à altura da ponta de Micuí, fomos apanhados por um temporal de grossos chuveiros e mares procelosos, tão medonho, que as embarcações da nossa pequena armada se perderam logo da vista umas das outras.

Facebooktwittermailby feather

“Peregrinação” de Fernão M. Pinto – VI Capítulo

06.07.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Sete meses e meio eram decorridos depois que nos baldeávamos nesta enseada da Cochinchina. de rio para rio, de porto para porto, de norte a sul e inversa, sem notícias do fantástico pirata. E, um belo dia, os soldados, enfadados com vida assim errante e inquieta, juntaram-se a requerer de António de Faria o quinhão que lhes competia segundo o estipulado, pois queriam voltar para a índia ou para onde muito bem lhes apetecesse.
Adaptação de Aquilino Ribeiro. Produção do Estúdio Raposa. Voz de Luís Gaspar.

Facebooktwittermailby feather

Palavras 151 – 5º Aniversário

06.07.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Este programa foi gravado e vai estar disponível, hoje, dia 6 de Julho de 2010. Exatamente há cinco anos, neste mesmo dia podia ouvir-se na Internet o primeiro programa do Estúdio Raposa, já com o título de “Palavras de Ouro”. Poucos meses antes tinha nascido nos EUA o “podecasting” e o Estúdio Raposa era um dos primeiros a usar essa tecnologia em língua portuguesa.
Se deseja ler o texto do programa enquanto o ouve, clique AQUI

Facebooktwittermailby feather

“Peregrinação” de Fernão M. Pinto – V Capítulo

01.07.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

“Ancorámos, à entrada do rio, num abrigo que ali há, formado por um ilhéu e a terra firme. Noite alta, havia lua, mandou António de Faria em exploração uma fusta armada de doze homens, sob o comando de Valentim Martins de Alpoim, homem sabido e empreendedor. Este foi, viu, indagou muito à sua vontade, e, voltando com dois homens surpreendidos num barco de loiça, garantiu que se podia entrar e sair afoitamente, porque não só o rio era largo e limpo, mas poucos navios estavam no porto.”
(…)
Produção do Estúdio Raposa, interpretação de Luís Gaspar.

Facebooktwittermailby feather

Miguel Torga – “Segredo”

12.05.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Um curto e simples poema de Miguel Torga que é “toda uma filosofia de vida”.

Facebooktwittermailby feather

Décima Terceira HORA

07.05.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Com os seguintes poetas: Affonso Romano, 1 poema, Alexandre O’Neill, 1 poema, Alvares Azevedo, 1 poema, Antero de Quental, 1 poema, António Botto, 5 poemas, Claudia Marczak, 1 poema, Ernesto Melo e Castro, 5 poemas, Gui de Maupassant, 1 texto, Gustave Flaubert, 1 texto, Jean Everaets, 3 poemas, Judith Teixeira, 5 poemas, Rosa Lobato Faria, 1 poema, Salvador Pliego, 1 poema e Vera Silva, 5 poemas.
Todos os poemas já apresentados em “Poesia Erótica”.

Facebooktwittermailby feather

Palavras 150 – Egito Gonçalves

29.04.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Vamos ouvir, neste programa, poesia de Egito Gonçalves, assim como uma pequena nota biográfica.
 José Egito de Oliveira Gonçalves nasceu em Matosinhos no dia 8 de Abril de 1920, foi poeta, editor e tradutor e faleceu com 81 anos, no Porto.
Se desejar ler o texto do programa enquanto o ouve, clique AQUI:

Facebooktwittermailby feather

Alberto Caeiro – “…Primavera”

22.04.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Alberto Caeiro, um dos mais conhecidos heterónimos de Fernando Pessoa, apresenta-se como um simples “guardador de rebanhos”, que só se importa em ver de forma objectiva e natural a realidade, com a qual contacta a todo o momento. Daí o seu desejo de integração e de comunhão com a natureza.
“Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primária; morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu tuberculoso.”
Um poema de Alberto Caeiro, “Quando chegar a Primavera”.
Se deseja ler o texto ou copia-lo, clique AQUI.

Facebooktwittermailby feather

Décima Segunda HORA

14.04.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Poesia de Fernando Pessoa e heterónimos.

Facebooktwittermailby feather

Palavras 149 – Raul de Carvalho

01.04.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Neste programa mais um grande poeta, quase esquecido: Raul de Carvalho

Raul Maria de Carvalho nasceu em Alvito, Baixo Alentejo, a 4 de Setembro de 1920. As memórias da infância passadas nesse local manifestam-se em todos os seus livros de cunho autobiográfico. Chegou a Lisboa na década de 40 e tornou-se frequentador do café Martinho da Arcada, contactando com personalidades do meio literário.
Se deseja ler o texto do programa enquanto o ouve, clique AQUI.

Facebooktwittermailby feather

Poesia 47 – Margarida Piloto Garcia

25.03.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Este programa será preenchido com poesia de Margarida Piloto Garcia.
Se desejar ler o texto do programa enquanto o ouve clique AQUI.

Facebooktwittermailby feather

Décima Primeira HORA

17.03.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Poemas de António Franco Alexandre (5), António Nobre (3), António Salvado (4), Fernando Pinto do Amaral (5), Luiza Neto Jorge (3), Natália Correia (3), Rimances (2)

Facebooktwittermailby feather

Palavras 148 – Pedro Homem de Mello

10.03.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Vamos ouvir, neste programa, trabalhos de um poeta esquecido: Pedro Homem de Mello, poeta, professor, folclorista e uma personalidade da televisão.
Pedro Homem de Mello nasceu no seio de uma família fidalga, filho de António Homem de Mello e de Maria do Pilar da Cunha Pimentel, tendo, desde cedo, sido imbuído de ideais monárquicos, católicos e conservadores. Foi sempre um sincero amigo das arte popular e a sua poesia é disso reflexo. O seu pai, pertenceu ao círculo íntimo do poeta António Nobre.
Se desejar ler o programa enquanto o ouve, clique AQUI.

Facebooktwittermailby feather

História 114 – “Suave milagre”

24.12.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar

À beirinha do Natal vamos hoje ouvir a parte final de um conto de Eça de Queirós: “Suave Milagre”
Se quiseres ler a história enquanto a ouves, clica AQUI

Facebooktwittermailby feather

Palavras 146 – Uma lenda, uma canção.

27.11.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar

Retomo, neste programa, uma tradição que foi muito apreciada pelos ouvintes do Estúdio Raposa: a leitura de lendas. Escutaremos uma lenda judia. Depois, vamos ouvir a história de uma famosa canção saída do baú de memórias de Maria Odete Coutinho.
A música que acompanhará a lenda é de autoria de Luís Pedro Fonseca.
Se deseja ler o programa enquanto o ouve, clique AQUI

Facebooktwittermailby feather