A Tabacaria de Fernando Pessoa, por Patrick Storhaye.

01.09.2017 | Produção e voz: Luís Gaspar

(As imagens e a realização deste filme é de autoria de Patrick Storhaye )

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Loja da Raposa – “Demora em atender…”

20.03.2013 | Produção e voz: Luís Gaspar

Toques de telemóvel (ringtones) podem ser adquiridos, grátis, na Loja da Raposa.

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Versão em Português do “Admirável mundo” da BBC One

02.03.2013 | Produção e voz: Luís Gaspar

Versão em Português do famoso vídeo da BBC One, “What A Wonderful World”.
Voz é de Luís Gaspar e a Produção da banda sonora, do Estúdio Raposa.
A música, numa versão ao piano, é de Bob Thiele e George David Weiss, gravada pela primeira vez por Louis Armstrong em 1967. Esta canção, inicialmente, não obteve êxito nos Estados Unidos, onde vendeu menos de 1000 cópias, mas foi um grande sucesso no Reino Unido, onde foi uma campeã de vendas em 1968.

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Fernan Fernandez Cogomilho

02.09.2012 | Produção e voz: Luís Gaspar


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João Soares Coelho – “Luzia Sanchez”

27.08.2012 | Produção e voz: Luís Gaspar

João Soares Coelho (1200-1278) foi um Rico-homem e cavaleiro
medieval do Reino de Portugal e do conselho real do rei D. Afonso III.

Luzia Sánchez, estais em grande falta
comigo, que nom fodo mais nada senão
uma vez; e, pois fodo, se Deus me valer
fique disso afrontado bem por três dias.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

Vejo-vos deitar comigo muito defraudada,
Luzia Sánchez, porque não fodo nada;
mas se eu com isso vos satisfizesse,
pois eu foder não posso, peidar-vos-ia.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

Deu-me o Demo esta pissuça cativa,
que já nem pode cuspir saíva
e, de certo, parece mais morta que viva,
e se lh’ardess’a casa, não s’ergueria.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

Deitaram-vos comigo para mal dos meus pecados
pensais de mi coisas tão desconcertadas,
cuidais dos colhões, que tragu’inchados,
porque o são com foder e é com doenças
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

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Jorge Aguiar – “Coração que repousavas”

27.08.2012 | Produção e voz: Luís Gaspar

Alcaide-mor da fortaleza de Zagala, por carta de nomeação de
14/03/1478, Jorge de Aguiar foi capitão de uma armada que
partiu para a Índia, em 1508, e se perdeu nas ilhas Tristão da
Cunha.

Esforça meu coração,
não te mates, se quiseres:
lembra-te que são mulheres.
Lembra-te qu’está por nascer
uma que não errasse;
lembra-te que seu prazer,
por bondade e merecer,
não vi quem dele gostasse.
Pois não te dês a paixão,
toma prazer, se puderes
lembra-te que são mulheres.
Descansa, triste, descansa,
que seus males são vinganças;
tuas lágrimas amansa,
deix’ as suas esperanças;
porque, pois nascem sem razão,
nunca por ela lh’ esperes;
lembra-te que são mulheres.

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Juan Garcia de Guilhade – “Ai, Dona Feia”

25.08.2012 | Produção e voz: Luís Gaspar

Ai, dona feia, foste-vos queixar
que nunca vos louvei no meu cantar;
mas agora quero fazer um cantar
em que vos louvarei sempre;
e vedes como vos quero louvar:
dona feia, velha e demente!

Dona feia, se Deus me perdoar,
pois tendes tão grande desejo
que vos eu louve, por este motivo
vos quero já louvar sempre;
e vedes qual será o louvar:
dona feia, velha e demente!

Dona feia, nunca vos eu louvei
no meu trovar, inda que muito trovei;
mas agora já un bom cantar farei,
em que vos louvarei sempre;
e vos direi como vos louvarei:
dona feia, velha e demente!

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Álvaro de Campos – “A Tabacaria”

21.08.2012 | Produção e voz: Luís Gaspar

https://vimeo.com/47421183
Vídeo de Rui Diniz

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Rui Diniz – “Minhau”

18.11.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Uma brincadeira com um poema de Rui Diniz declamado por Luís Gaspar, com uma notável interpretação da gata Maria e produzida, (a brincadeira) pelo Estúdio Raposa.

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“Balada da Neve” de Augusto Gil

27.08.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

O poema que os meninos e meninas declamavam nas festas de família! É mais do que isso.
Produção do Estúdio Raposa e declamação de Luís Gaspar.

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Miguel Torga – “Segredo”

12.05.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Um curto e simples poema de Miguel Torga que é “toda uma filosofia de vida”.

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“Adeus” de Eugénio de Andrade

08.05.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

De todos os poemas que já coloquei em imagens, este “Adeus” de Eugénio de Andrade”, é dos mais conhecidos. E dos que mais duramente falam de amores acabados.
Ilustram as palavras de Eugénio de Andrade, imagens recolhidas nos jardins da Fundação Gulbenkian nos pequenos lagos que, cobertos de Outono, refletem, como autênticos espelhos o que lhes fica por cima.

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“Calçada de Carriche” de António Gedeão

29.04.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

“Seria insensato, embora não inteiramente falso, dizer que António Gedeão nunca existiu. Na verdade, este pseudónimo, adoptado pelo professor e historiador de Ciências Físico-Químicas, nascido em 1906, em Lisboa, Portugal, tem levado uma existência própria da sua identidade paralela de carne e osso Rómulo de Carvalho. Privado e prolífero: Gedeão, i.e. a sombra chamada Gedeão, que orficamente descende de mundos subterrâneos de pensamentos e sentimentos inacessíveis a Rómulo de Carvalho, publicou a sua primeira obra de poesia,, em 1956, quando Rómulo de Carvalho contava já com 50 anos de idade. Publicou, até à data, seis livros, o mais recente dos quais, Novos Poemas Póstumos, lançado em 1990. Fiel à sua natureza de personalidade sombria do professor e historiador, que em 1987 foi granjeado com a Medalha de Grande Oficial da Ordem de Instrução Pública pelo governo português, Gedeão é mestre da contenção e das transparências decepcionantes da expressão.”

Christopher Auretta – Uma introdução à poesia de António Gedeão

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Alberto Caeiro – “…Primavera”

22.04.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Alberto Caeiro, um dos mais conhecidos heterónimos de Fernando Pessoa, apresenta-se como um simples “guardador de rebanhos”, que só se importa em ver de forma objectiva e natural a realidade, com a qual contacta a todo o momento. Daí o seu desejo de integração e de comunhão com a natureza.
“Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primária; morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu tuberculoso.”
Um poema de Alberto Caeiro, “Quando chegar a Primavera”.
Se deseja ler o texto ou copia-lo, clique AQUI.

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Judith Teixeira – “Volúpia”

31.03.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Poetisa do Amor Sáfico que só recentemente tem a sua poesia colocada no alto patamar que a sua qualidade merece.
Este vídeo é já conhecido de muitos ouvintes por ter feito parte do lote de trabalhos de teste.
Pode ouvir um programa “Poesia Erótica” com trabalhos de Judith Teixeira

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Eugénio de Andrade – “Mãe”

30.03.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar

Eis é o vídeo que inaugurou a categoria, “Ver Poesia”, do Estúdio Raposa,

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