Poesia 52 – Cláudia Marczak
19.04.2012 | Produção e voz: Luís Gaspar
19.04.2012 | Produção e voz: Luís Gaspar
Programa 52 – Cláudia Marczak
Poesia de Cláudia Marczak já se ouviu no Estúdio Raposa, exatamente no programa “Poesia Erótica 36”, intitulado “5poemas5”, ao lado de Affonso Romano de Sant’Anna, Salvador Pliego, Rosa Lobato Faria e Alexandre O’Neill.
Sobre Cláudia Marczak, dizia eu nessa altura, Março de 2.009: “Cláudia Marczak, poeta brasileira, é um caso curioso de internet. Se, no Google, fizermos uma busca pelo seu nome, encontramos dezenas de entradas, a maior parte com um seu famoso poema “O sexo é sagrado”, assim como referências à sua obra, mas e aqui a curiosidade, sem uma linha sobre a sua biografia. Nada. MÚSICA
Pois, passados três anos o Google cumpriu a sua mais apreciada missão: descobrir factos e encontrar pessoas.
Cláudia Marczak descobriu a declamação do seu poema e escreveu-me acabando com o mistério, para mim, da sua biografia.
Eis o que a Cláudia me disse, sobre si.
“Luis, vou falar um pouco de mim e como a poesia, ou melhor as palavras (é que atualmente não é só a poesia que me basta) apareceram na minha vida. Eu tinha mais ou menos oito anos quando comecei a escrever. Primeiro porque vi alguns poemas de uma colega minha e achei aquilo bonito demais. Depois, porque achei um jeito muito interessante de eu me expressar. A poesia passou a ser um universo paralelo, no qual eu poderia ter acesso sempre que eu quisesse. Aos quinze anos, com ajuda dos meus pais, publiquei um livro com algumas poesias. Era algo muito amador e muito louco para uma adolescente ter várias pessoas a conhecendo de uma forma muito diferente.
A vida, então me levou para muitos outros caminhos, mas nunca parei de escrever. Em 96 o CAOS, uma coletânea de poemas meus, foi colocado na rede. Nele é que estão os poemas que você apresentou no Estúdio Raposa.
Muitas coisas interessantes aconteceram depois que o Caos tornou-se público. Tive poemas colocados em cardápios de um café, aí de Portugal; alguns foram usados em teses, blogs, páginas da rede e o meu poema “Quero um homem” participou de uma peça teatral, encenada no Rio de Janeiro. Em 2010, publiquei pela World Art and Friends, uma editora portuguesa, meu livro Lugar Algum, também de poemas, No início desse ano o Caos saiu de seu modo virtual e ganhou uma roupagem real, sendo publicado por uma editora independente aqui do Brasil mesmo. Agora estou trabalhando no meu primeiro romance, que deve ser lançado entre maio e junho deste ano e irá participar da bienal do livro de São Paulo.
Sabe que falando assim até parece que o caminho tem sido fácil. Não foi e não é. Encontrar tempo para as minhas palavras, para que eu possa me deixar sentir tudo o que vivo é um desafio constante. Outro desafio é lançar essas palavras no mundo. Elas não são somente minhas. Se ficassem apenas em mim não faria sentido nenhum, elas têm que encontrar morada em outros olhos. Na verdade eu só consigo me entender através das palavras. É como eu falei para um amigo, eu não leio o mundo, eu o escrevo.
Bom,Luis, acho que deu pra saber um pouco de mim. Abaixo vai um poema do Lugar Algum de presente para você. Espero que goste.
Um grande abraço
Cláudia Marczak”
Vamos ouvir, cinco poemas de Cláudia Marczak, entre os quais aquele com que participou no Estúdio Raposa, há três anos. Começamos por esse.
O sexo é sagrado…
O sexo é sagrado,
como salgadas são as gotas de suor
que brotam dos meus poros
e encharcam nossas peles.
A noite é meu templo
onde me torno uma deusa enlouquecida
sentindo teus pelos sobre a minha pele.
Neste instante já não sou nada,
somente corpo,
boca,
pele,
pêlos,
línguas,
bocas.
E a vida brota da semente,
dos poucos segundos de êxtase.
Tuas mãos como um brinquedo
passeiam pelo meu corpo.
Não revelam segredos
desvendam apenas o pudor do mundo,
descobrem a febre dos animais.
Então nos tornamos um
ao mesmo tempo em que
a escuridão explode em festa.
A noite amanhece sem versos,
com a música do seu hálito ofegante.
O sol brota de dentro de mim.
Breves segundos.
Por alguns instantes dispo-me do sofrimento.
Eu fui feliz.
Não vejo mais…
Não vejo mais sentido
Naquilo que tenho sentido.
Não flutuo em águas rasas.
Mergulho.
A escuridão e o peso do oceano
Me fascinam e apavoram.
Até onde posso ir?
E se eu não souber como voltar?
Não há farol que me guie.
Não há razões.
A profundeza do oceano é meu abrigo.
Seguro e solitário.
Abissal sem fim.
Sei o gosto…
Sei o gosto do seu beijo,
Seu cheiro me guia
Na escuridão da noite.
Onde está você agora
Que seu espírito engoliu meu coração ?
Por que não o encontro,
Amanhecendo ao meu lado,
Quando meu corpo chora seu abraço…
Não tente me entender,
Apenas me toque,
Deixa seu suor inundar
Minha pele com seu prazer
Beija-me
Possua-me
Que na minha solidão
Já não cabe o tamanho da sua ausência,
Pois quando vi seus olhos
Repletos de luz
O breu da minha tristeza
Iluminou-se de festa
E fez da minha estrada
Um rio de águas mornas
Desaguando no seu mar.
Deixe-me gritar seu nome
Deixe-me sangrar seu coração
Deixe-me lamber em seus lábios
Toda a dor que eles tem
E beber sua saliva de fel.
Não deixe meus olhos se fecharem,
Pois eles possuem os sonhos frágeis
De quem ama demais.
Coração de Vidro
Moram em mim
outros olhos que me vêem.
Neles existo e não me enxergo.
Tenho os olhos de um animal,
arisco e selvagem.
Farejo minhas vontades,
sacio minha sede
nos rios que correm em outros corpos.
Todos únicos sem serem um;
verdadeiros sem serem reais.
Tenho os olhos do pecado que não existe,
e escorrem por eles
lágrimas do sangue da minha culpa.
Tenho os olhos de versos.
Olhos de alma
que mostram meu coração de vidro,
tão pequeno e frágil,
que brilha e lacera em meu peito
inúmeras feridas
da onde brotam palavras vazias,
palavras vãs,
que eu nunca conseguirei entender.
Não sou…
Não sou prisioneira do tempo
Nem ancoro meus sonhos
No solo árido da minha vida medíocre.
Deixo meus olhos flutuarem
Entre céus e infernos
Que a poesia me leva.
Procuro a jóia rara
De um sorriso único
Repleto de angústia e surpresa.
Navego obscura entre
meus medos e meus desejos
sem ter certeza de nada.
Que venha a vida, então,
E penetre em mim
Como um punhal
Rasgando minhas dúvidas
Cortando as amarras
Que me prendem ao possível.
Pertenço a quem me possuir,
Sou do mundo.
Sou minha vida.
Sou o espelho do que jamais serei.
Ouvimos, no programa “Poesia Erótica” nº 52, poesia da poeta brasileira, Cláudio Marczak a quem envio um agradecimento pela disponibilidade na participação do “Poesia Erótica”
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14.09.2011 | Produção e voz: Luís Gaspar
Mais um programa de poesia erótica, o terceiro, com poesia de Casimiro de Brito.
Há quem diga, e quem sou eu para duvidar, que Casimiro de Brito e David Mourão-Ferreira são os dois grandes poetas do erotismo, na poesia portuguesa.
Até pode ser verdade, agora o que nem um nem o outro são, apenas, trovadores do erotismo. Como poetas, são muito mais do que isso.
Se quer ler o texto do programa e dos poemas, clique AQUI.
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20.10.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar
O programa de hoje vai ser preenchido com excertos do livro “Desafios em Fusão” de Anna Ruta e Rui Reis, coletânea de textos trocados entre os autores separados, em países diferentes.
As palavras que vão anteceder a leitura dos textos são de de Paulo Afonso Ramos e fazem parte da nota introdutória do livro.
Se desejar ler o texto do programa enquanto o ouve, clique AQUI.
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10.09.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar
“O erotismo,
por vezes por capricho humano,
é usado com certeza ornamental…
Mas…
Como de todas as certezas nasce o engano, só a incerteza é puramente natural!
O erotismo dentro, em nós invoca…
Na sua vastíssima boca,
uma expressão única e sexualmente louca…! “
Palavras de Luísa Demétrio Raposo, a autora cuja poesia vamos ouvir neste programa.
Se deseja ler o programa enquanto o ouve, clique AQUI
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07.04.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar
Neste programa, poesia de Natália Bonnaud Nunes.
Mais uma autora que chega ao Estúdio Raposa através do Facebook.
“Foi através da nossa “amizade” no Facebook que conheci o vosso trabalho, que me interessou bastante.” – diz Natália Bonnaud Nunes
.
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25.03.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar
Este programa será preenchido com poesia de Margarida Piloto Garcia.
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03.03.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar
Neste programa poesia de Paula Raposo
A Paula Raposo é pessoa já conhecida neste espaço. Chegou ao Lugar aos Outros pela mão de um amigo meu e do Estúdio Raposa, infelizmente já desaparecido e que muita saudade deixou pela excelência do seu trabalho e carácter: António Gouveia, na Internet conhecido por António Melenas.
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11.02.2010 | Produção e voz: Luís Gaspar
“Porosidade Etérea”, o blogue da Inês Ramos pela segunda vez no “Poesia Erótica”.
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16.12.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar
Vamos ouvir, neste programa, poesia de Maria Escritos.
Maria Escritos é pseudónimo de Paula Maria da Rocha Moreira. Natural de Sto Ildefonso – Porto, adoptou a Póvoa de Varzim para sua residência.
Se deseja ler o texto do programa enquanto o lê, clique AQUI
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09.10.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar
Vamos ouvir, no programa de hoje, Joana Well, uma poeta que ainda não chegou às estrelas.
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08.09.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar
De novo, a poesia de Casimiro de Brito a preencher este programa de Poesia Erótica
Se deseja ler o programa enquanto o escuta ou obter os textos dos poemas, clique AQUI
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16.07.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar
Poesia erótica escrita há 1.000 anos, atribuída a Bilhana, poeta que terá vivido no sec. XI, em Caxemira.
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24.06.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar
Vamos ouvir alguma poesia erótica escrita no período designado como “Século de Ouro”, em Espanha.
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30.05.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar
Pela segunda vez em Poesia Erótica, vamos ouvir poemas de autoria de David Mourão-Ferreira.
Da primeira vez, exactamente no Poesia Erótica 9 (este tem o número 39) li poemas de David Mourão-Ferreira retirados do livro “Música de Cama”, editado pela Presença. Hesitei se o título deste programa deveria ser “Música de Cama 2” ou o nome do poeta. Decidi pelo nome do autor, que é afinal, que pretendo referir embora, sempre numa perspetiva de divulgação, o editor tem de ser mencionado. Já foi e pronto, passemos a diante.
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09.05.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar
O programa de hoje vai ser preenchido com 5 sonetos de Florbela Espanca.
Florbela Espanca nasceu no Alentejo, em Vila Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894.
Desde o seu nascimento, a infância de Florbela rodeou-se de circunstâncias invulgares.
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11.04.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar
Como não poderia deixar de ser o Século de Ouro Espanhol correspondente aos reinados de Carlos V e Filipe II (a acabou por ser I de Portugal) foi um período que se estende da segunda metade do século XVI e século XVII, e onde, em paralelo com o poder político, as artes, e em especial a literatura floresceu e tomou grande altura.
Neste programa ouviremos poesia erótica desse período.
Se quiser ler o programa ao mesmo tempo que o ouve, clique AQUI.
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21.03.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar
O programa de hoje vai ser preenchido com cinco poemas dos seguintes autores: Affonso Romano de Sant’Anna, Salvador Pliego, Cláudia Marczak, Rosa Lobato Faria e Alexandre O’Neill. O poema de Salvador Pliega que vamos ouvir foi traduzido por Maria José Limeira.
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20.02.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar
António Botto e a sua poesia erótica de cunho homossexual preenche o “Poesia Erótica” número 35.
Se deseja ler os poemas enquanto os ouve, clique AQUI
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17.01.2009 | Produção e voz: Luís Gaspar
Poemas eróticos, pornô, caralhamas, conemas, de engate, execráveis, maneiristas, neobarrocos, subprodutos, desaforismos, escatológicos ou do esgoto, seguidos dos mui inducativos textículos de R’manceu = zero, tudo para gáudio geral.
Palavras de E.M. de Melo e Castro no seu livro “Sim…Sim!”
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13.12.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar
O programa de hoje é preenchido com poesia de Vera Silva.
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15.11.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar
Divulgando um pequeno livro mas com muitos beijos: “Beija-me” numa edição da “101 Noites”.
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09.10.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar
Neste Poesia Erótica, ouviremos um excerto de “O Navegador da Passagem” novo livro de Deana Barroqueiro, uma autora que tem emprestado alguns dos seus belos textos, a este espaço do Estúdio Raposa.
Se deseja ler o texto do programa ao mesmo tempo que o ouve, clique AQUI
(Para ver um vídeo em que a autora apresenta o seu livro, clique AQUI)
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17.09.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar
Divulgando “Mil Vezes Mil Beijos – O livro dos beijos” uma edição da Minerva Coimbra com poesia de Jean Everaerts, trabalho com introdução, tradução do latim e notas de Carlos Martins de Jesus.
Se deseja ler o texto do programa enquanto o ouve, clique AQUI.
Música do Magnatune.com
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25.07.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar
Cada um de nós constrói o seu próprio conceito do que é pornografia e do que é erotismo, de acordo com a sua sensibilidade. Cada um de nós estabelecerá as fronteiras entre um e outro território. O que para uns não passará de um acto pornográfico, para outros trata-se-à do mais puro erotismo, com as respectivas condenações ou absolvições.
Otília Martel (conhecida na blogosfera por Menina Marota) não permite, com a sua poesia, grandes divergências de opinião. As suas palavras transformadas em poema, não oferecerão qualquer dúvida sobre o terreno que pisam: puro erotismo.
Se quiser acompanhar a audição com a leitura do programa clique AQUI.
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16.07.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar
Quando o 25 de Abril derrubou a censura, sugiram no mercado livreiro obras, até aí clandestinas. Uma delas que logo em 1974 viu a luz do dia foi uma edição do Livros do Brasil, onde no posfácio João Palma-Ferreira escrevia as palavras que vamos ouvir no início de um Poesia Erótica dedicado ao Livro dos Livros … do Amor. O Kâma-sûtra.
Se deseja seguir o texto enquanto ouve clique AQUI
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06.06.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar
«Não sei cantar os amores débeis. Adoro o Sol, amo a Cor, quero a Chama, bendigo a Força, exalta-me o Sangue, embriaga-me a Violência, deliro com a Luta, sonho com os gritos rebeldes do Mar!”
Enfim, uma confissão futurista. Nenhuma outra escritora portuguesa a fez.
Se deseja ler os poemas enquanto os ouve ou mais tarde copiar os textos, clique AQUI
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17.05.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar
O 4º programa deste espaço do Estúdio Raposa tinha por título “50 poemas – parte I” e era constituído por 25 de 50 (daí o título) poemas de amor recitados, segundo a lenda, por Bilhana, no sec XI d.C, enquanto subia os 50 degraus que o levavam ao cadafalso.
Se quiser ler o texto do programa enquanto o ouve, clique AQUI
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09.05.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar
A escritora Deana Barroqueiro é uma repetente neste espaço do Estúdio Raposa, muito devido ao facto de dois dos seus livros terem por títulos “Contos Eróticos do Velho Testamento” e “Novos Contos Eróticos do Velho Testamento”. E pelos títulos…está tudo dito. Da segunda obra retiro para o programa de hoje um excerto do capítulo intitulado “As Núpcias de Asmodeu”.
Se quiser ler o texto deste programa enquanto o ouve, ou mais tarde, clique AQUI
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01.05.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar
Se procurar, na Internet, por “A Balada da Praia dos Cães” entre outras referências, encontrará o seguinte texto:
Até hoje, a “Balada da Praia dos Cães” é o título que na obra de José Cardoso Pires mais sucesso conheceu, dado que em cinco anos foi reeditado treze vezes, ganhou o “Grande Prémio de Romance e Novela” atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores, foi levado aos “écrans” por José Fonseca e Costa, traduzido nas principais línguas europeias e foi seleccionado pelo Sunday Times entre os melhores romances estrangeiros publicados na Grã-Bretanha em 1986.
Se quiser ler o texto do programa ao mesmo tempo que o ouve, clique AQUI
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16.04.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar
Vamos ouvir, neste programa, uma pequena selecção de poemas eróticos, feita por Casimiro de Brito, da sua obra poética.
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