Fernando Reis Luís – “Cavalo de Vento”
25.07.2016
A matéria do lenho do amor
É o instante latente do corpo
No espaço dos túneis do barro moldável
Cavalos de ventos difusos Criando os silvos
da distância Levada no sopro do pó
transparente Em flor pendular do tempo
incerto
Primaveras dormentes em canções
Renovando o sangue e a linfa Para fazer as
correntes dos rios Abrindo abrigos nas
margens Em gestos de gente em abordagem
(Poema do livro “Ipsis Verbis, Ed. “arandis”. Ilustrações de José Maria Oliveira)
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