Manuel António Pina – “A Eugénio de Andrade”
21.12.2015
No sítio mais fundo
do teu nome
fala o que não se pode dizer.
Que ninguém chame pelo teu nome,
que ninguém acorde o teu nome que
dorme.
Porque é o nome do homem
e o do menino,
o da vítima e o do assassino.
Poema de Manuel António Pina, ilustração de Emerenciano, ambos retirados do livro “Aproximações a Eugénio de Andrade”, editado pela ASA com o patrocínio a BIAL, coordenação de José da Cruz Santos e Direção gráfica de Armando Alves.
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