António Osório ” Eugénio de Andrade”
16.10.2015
Poema de António Osório e ilustração de Júlio Pomar.
O que de seu tem,
o que tem de mais belo
é grego ou toscano.
A mesma forma
infrangível
de receber as nuvens,
alegria
de estar na terra lavrada,
de tê-la entre as mãos
friável,
de encontrar um corpo na noite.
O mesmo gosto de água soterrada, a mesma paixão pela vida.
Obstinada.
10 de Dezembro de 1972
Poema de António Osório e ilustração de Júlio Pomar retirados do livro “Aproximações a Eugénio de Andrade”, das Edições ASA. Coordenação de José da Cruz Santos e Direção gráfica de Armando Alves.
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