Alberto de Lacerda – “Hino ao Tejo”
23.03.2015
Ó Tejo das asas largas
Pássaro lindo que se ouve em todas as ruas de Lisboa
O coroa de uma cidade maravilhosa
O manto célebre nas cortes do mundo inteiro
Faixa antiga duma cidade mourisca
Fénix astro caravela líquida
Silêncio marulhante das coisas que vão acontecer
Deslizar sem desastres sem fado sem presságio
Tu o majestoso ó Rei ó simplicidade das coisas belíssimas
Nas tardes em que o sol te queima passo junto de ti
E chamo-te numa voz sem palavras marejadas de lágrimas
Meu irmão mais velho
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