III Aniversário do Estúdio Raposa por Carlos Luanda

06.07.2008

Pois, e indo ao encontro do que disse a Otília Martel, e porque me custou, tendo nascido além fronteiras, o aprender da pátria que é o Português, sou mais um a assinar contra este suposto acordo, que de acordo apenas vejo um ponto: quem não sabe escrever Português passa a não saber, mas passar de fininho ao raspanete do professor quando corrige uma asneira. ( E tantas que eu dei quando chegado a estas terras lusas escrevia cavalo com “k” e cebola com dois “s”).
Portanto estou de acordo que seja apenas este ponto que norteia, porque de resto está cheio de disparates e falhas de argumento.
Mas indo agora ao que interessa de verdade e que é topo de agenda: O Estudio faz 3 anitos! Que maravilha!
Muitos e bons momentos espalhados por todo o mundo e a qualquer hora do dia, onde o falar Português tem no Luis um expoente de qualidade e erudição.

Sei e sinto isso em cada texto lido, em cada poema declamado, (e vivido) que este trabalho lhe dá um gozo especial, um sentir genuíno e é essa genuinidade que nos contamina e nos embala, e faz querer ouvir mais quando chegado ao fim nos parece o despertar dum sonho bom que queremos não ter fim.
Soprou três velinhas e o Estúdio, tendo o sorrir duma criança tem o saber da idade do mundo, das lendas envoltas no nevoeiro e na intemporalidade, dos poemas de Pessoa e Camões, dos outros – tantos e tão maiores quanto estes- dos nadas e zés-ninguém, todos grandiosos na mesma medida pela alma que o Luís lhes empresta.
Quero, e é a opinião de todos, expressar a par dos parabéns, um sentido muito obrigado e um abraço bem forte e apertado.
Viva o Estúdio Raposa, viva o Luís Gaspar.
Conte muitos e que os possamos contar.
Carlos Luanda

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