Luís Pinto comenta Palavras de Ouro 130 – F. Pinto do Amaral

26.06.2008

É um Senhor. Seguríssimo, cheio de ritmo, com imagens lindas e “sentidas”;
“Às vezes é tão bom ver nascer uma estrela” ou ainda “o seu ritmo assombrado nas trevas do corpo, toda a espiral das horas que se erguessem no poço dos sentidos”.
Não deve ser nada fácil chegar a este apuro; o da palavra certa no sitio certo para que a leitura resulte na imagem que o autor pretende criar.
Não o conhecia e foi um prazer ouvi-lo.
E, entretanto, quase parece impossível acreditar que as “Palavras de Ouro” vão bater à porta dos três anos.
Quantas coisas boas tu não leste? Quantos poetas ou prosadores passaram pelo programa?
A quantas pessoas não deste a conhecer nomes menos conhecido das nossas letras, e dos famosos monstros sagrados que encharcaram de luz e de cor esta tua graciosa dádiva à cultura?
Felizmente ainda ouvimos os escritores que “escrevem português”.
Fora o novo acordo ortográfico! (estou a angariar assinaturas para uma estrondosa manifestação anti-acordo. Basta, Pum, Basta).
Luís Pinto

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