Alberto de Lacerda – “Tese e Antítese”
26.03.2012
Nunca mais
E arrasto comigo pelo braço da esperança
As horas marejadas as pedras do desgosto
A fome de amor
A cavernosa rouca diamantina
Fome de amor
Nunca mais e sobre os altos silêncios
No tumulto insensato
À beira do abismo
Ressuscito
Os rostos bem amados
Traiçoeiros
Dou-lhes andas
Dou-lhes palhaços
A infância que não tive
E que perdi
A paz que não é minha
Nunca mais
Agora só há abismos não há rostos
Passem duendes príncipes Antinos
Mas de largo
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