Luís Pinto sobre “Menina Marota” de Otília Martel

26.07.2008

Estive na apresentação do livro que referes (Um Desnudar de Alma) na Bertrand do “Vasco da Gama”.
Conheci pessoalmente a autora.
Curiosamente no exterior daquela valiosa poeta (não gosto do termo poetisa) não se lê – nem de perto, nem de longe – a mulher ardente e apaixonava que ressalta do seu trabalho poético.
Pareceu-me uma mulher “normal”, de grande jovialidade, dedicada ao seu cuidadoso aspecto físico, que gosta de si própria, o que quer dizer que gosta de ser mulher.
A sua poesia apaixonada é uma faceta oculta, um refúgio talvez.
Daí, e à laia de ingénua brincadeira, poder dizer, desabridamente, que vi duas pessoas numa só:
A Srª D. Otilia Martel e uma outra de nome “Menina Marota”.
A dificuldade está em saber quem eleger.
Permito-me uma sugestão; vou eleger as duas.
Luís Pinto

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