Joaquim Alves sobre António Melenas

22.03.2008

Luís,
Desta feita, a garganta fica ferida e engasgada.
Nada sai que jeito tenha. E nem a mão, por vezes ágil,
altera a situação.
Assim sendo, outra via encontro, na mesma emoção.

AO POETA DO AMOR E DA LUTA,
ANTÓNIO MELENAS

já não sou eu
que aqui estou

faltas cá tu
falta-me
um bocadinho
de mim
já não sou eu
que cá estou

continuarei
sim continuarei
a escrever-te
cada vez
mais baixinho
e em tom lento

que a vida
se é caminho
só mesmo
exaltada fica
quando lutamos
com o amor
que revelaste

já não sou eu
que estou
por aqui
faltas cá tu
por inteiro

Um grande abraço
e um agradecimento profundo
pela tua sadia homenagem ao António.
Um Adeus, só por Hoje!

Joaquim Alves

Monte Abraão
Sábado de Alelluia
22. Março. 2008
Também Dia Mundial da Poesia

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