Comentário de Joaquim alves
17.01.2008
AFINAL, tudo tão natural. Tão, tão… que
nunca se pode confunfir com badalo de sineta.
AFINAL, o correctamente literário é isto:
“sem papas na língua”,
“numa porta escancarada”,
“façam comentários”, sem favor.
Lugares de Liberdade há poucos.
Aqui, há vários!
Desde oiro, oferecidos a outros,
e, agora, ao erotismo.
Aplausos para a imaginação, a coragem
(mais que isso: a audácia), de quem tem
– por missão – comandar esta terna nau.
E, nesta estreia mundial, dedicada
à Alcoforada, via Três Marias, tudo
“está no seu Lugar”!
Lá, na primavera marcelista (e muito antes
de haver primavera com cravos), tudo entrava
no mesmo saco: o correcto era o que passava
na CENSURA do lápis azul.
E nunca percebi porque era azul!…
Voltando ao que interessa, basta dizer
(neste caso, escrevinhar, Viva o Luís
sempre; sempre Viva o Luís das Surpresas.
Ponto.
joaquim alves