Quando me abres assim os teus braços
E eu entro na tua alma tudo se rejuvenesce.
É assim, o amor, são os laços
É o calor que cresce.
E quando tu vens assim, calma, maravilhosa
Devias saber
Seres a minha alma
Sem o saber!

Quando eu te abro assim os meus braços
E entras na minha alma, tudo resplandece.
É assim a paixão, os abraços,
É a paixão que cresce.
E quando eu vou assim, devagar,
Sei que sou a tua alma,
Sem o saber!

Quando nos envolvemos assim,
E as nossas almas se encontram,
Nascem estrelas no céu,
Nasce música no ar,
Nasce a sensação
De que afinal,
estamos a
Amar!!!

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Paixão é arder o coração.
No frio ter calor,
Na noite ver-te assim, num clarão,
No peito sentir essa dor!

Paixão é sentir um calor,
Um arrepio, uma emoção,
Pensar que é dor
Olhar-te e perder a Razão!

Paixão é o que sinto,
Quando vens num abraço,
E nisso não minto,
És o meu embaraço.

Paixão, é querer contente,
Um alegre, um triste,
Quando a saudade se sente,
Como quando tu partiste.

Paixão é assim uma flor,
Que cresce rapidamente
E não vai, não fica,
Mas nos marca,
E fica em nós,
Profundamente!
.
Paixão é uma escuro,
um clarão!!!
Paixão é um sim,
ou um não!!!

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E tu vieste assim…
Devagar, lentamente, como uma folha
Que cai devagar, com medo de tocar o chão!
E assim me despertaste, como a aragem da manhã,
E me envolveste nos teus braços
E tu vieste assim,
Como quem quer sentir somente o calor
De chegar a casa e descansar
Nos braços de alguém!

E tu vieste assim,
Como quem
Quer um lar
Para o coração!

E ficaste, em mim!

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O Lugar aos Outros de hoje conta com três autores que ainda não chegaram às estrelas: Luís Pinto , Lena Maltez e também por uma questão de justiça o nosso já conhecido Delfim Peixoto

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De cada vez que um programa é constituído por poesia no feminino, não me canso de o anunciar aos sete ventos. Pois, hoje, e pela primeira vez, e se a memória não me atraiçoa, o que vai acontecendo cada vez mais, desculpem este desabafo, mas dizia eu que neste Lugar aos Outros, pela primeira vez, vou ler, apenas e só, poesia no…masculino.
São seus autores. António Boieiro, Danylo Americano, Fernando Morais e como repetente Delfim Peixoto .

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Neste programa ouviremos o trabalho de três novos poetas e mais um, também poeta, mas repetente: Delfim Peixoto, Fernando Azevedo, Emanuel Madalena e Rui Diniz .

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