Joana Well – “Armadilha”

11.01.2012

Emprestaste-me a tua alma para eu lamber….sabias a sal…fizeste-me engolir-te…secaste-me e não emprestaste o sangue ás minhas veias…Eras uma armadilha…se te tirasse de dentro de mim, ficava sem pingo de sangue, era só o teu que circulava…Atordoaste-me com esse teu friozinho de desejo a deslizar como lingua nos mamilos, esses dois pedintes, chaves mestras que abrem as portas de todo o corpo…Sou a tua presa e preso estavas tu antes, quando fizeste do meu corpo teu cativeiro….finge que és o dono de mim, se queres…atormenta-me na tua imaginação…que dirás quando recuperar o sangue e te expulsar? Quem será então o Mestre de quem? Fica, vive-me, consome-me e verás quem é a armadilha….

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