Comentário de Joaquim Alves

17.01.2008

Caríssimo,
Aqui vão palavrinhas do silêncio da noite.
Estive a ouvir os últimos Lugares e, também,
comentários a vulso.
Gostei de tudo, mas sublinho o Luís Durães
que, ao lado de uma Sofia luminosa, lhes desejo
continuada invasão pelas palavras.
Depois, uma Joana aparece em céu de primavera
e se junta a David, que Santos é também.
Doutro modo escrito, a “poesia está em tudo
o que vive” e “na luta dos homens” e “no olhar
em frente” (Mário Dionísio).
Este link responde a Luís Pinto: valorizar
um texto com o talento de uma voz, ou não,
é uma falsa questão.
Já A. Pinto Correia avança no “olhar em frente”
que tanta falta nos faz.
Descartando ou não o filósofo, a mesma resposta
vou usar. Desta feita, com a ajuda de Sebastião
da Gama, meu amigo e professor primário, poeta
da Arrábida e arredores. Dizia ele que o mais
importante é que nos entendamos, quer leiamos
Cleópatra quer leiamos Cleopátra!!!
Sobre o Mário e a Cornucópia, apenas duas
palavrinhas.
A Cornucópia existe e os Luíses também! O Cintra,
o Gaspar, o Pinto e o Durães, entre outros.
Sobre o Mário (tão esquecidos são os Mários neste
país: Leiria, Viegas, Botas…) Dionísio, só tenho
a dizer que nos conhecemos no supermercado. Sim!
A poesia está em todo o lado.
Por fim, Amora Silvestre. Que delicioso nome!
Bergmann aplaudiria com todas as mãos. Eu também.
O melhor do mundo para todos. Porque a utopia
existe em todos os quadrantes desta infantil
humanidade que ainda ousa usar a guerra para
adiar os seus profundos problemas.
Este último comentário dedico-o aos Mários e aos
Luíses e a todos os Nomes que assim sentem.
Ponto.

joaquim alves
post-scriptum: vou colocar este testemunho lá,
na púcara.abraços

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