• Palavras de Ouro

Chegamos ao tempo de festas, presentes e encontros com quem não estamos todos os dias. Muitos portugueses regressam às localidades de origem e onde têm família. É, para esses, então, um momento bonito.
O programa de hoje quer, por um lado manter a tradição, por outro fugir à lamechice que não aprecia nem pratica. Estilo “pão, pão, queijo, queijo”. Estão a ver, não é?

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Este programa será preenchido com as escolhas poéticas de Marcelo Rebelo de Sousa para a colecção “Os poemas da minha vida” uma iniciativa do jornal “Público” já, aqui, por várias vezes referida e…utilizada. Antes de ouvirmos a minha escolha, da escolha de Marcelo Rebelo de Sousa, vamos ouvir uma lenda chinesa ilustrada com música de Luís Pedro Fonseca.

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Como há música “fresquinha” do Luís Pedro Fonseca, não podia deixar
de a usar numa das lendas tradicionais de povos distantes, no caso não muito distantes, exactamente da Islândia. Depois, três poemas, curiosamente com o mesmo título “Adeus” de três poetas diferentes: Eugénio de Andrade, José Régio e Miguel Torga. Lá mais para o fim, fala-se de visitantes deste podcast.

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A tentação de chamar a este programa o programa dos poetas mortos é uma tentação que cai por terra pela simples razão de que os poetas não morrem. E dizer isto não é usar uma figura de retórica: estou perfeitamente convencido, e sei que não estou só, que os poetas não morrem.
Vem este introdução a propósito de que nestes últimos dias assistimos à comemoração dos 100 anos do nascimento de António Gedeão e vimos partir Mário Cesariny. Sobre estes dois acontecimentos falarei no programa de hoje.

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Em boa hora o jornal “Público” está a publicar uma segunda volta da colecção “Os poemas da minha vida”.
Boa hora porque o público amante de poesia pode rever os principais poetas na escolha de personalidades conhecidas. A primeira selecção é da actriz Eunice Muñoz.

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Quando, na semana passada, viajava pela Internet na procura de informação sobre as “Novas Cartas Portuguesas”, do material encontrado concluí duas coisa: a Wikipedia tem uma excelente “entrada” sobre a censura em Portugal e Judith Teixeira é uma poetisa vítima da censura e da incompreensão cuja divulgação merece ser feita. Garimpei o ouro das palavras e da vida de Judith Teixeira nos blogues de Martin de Gouveia e Sousa , Arlindo Correia , e Inês Ramos .

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O programa de hoje tem duas barras de ouro, uma fabricada com a lenda dos Caxinauas, um dos povo da Amazónia que nos vai dar a sua versão da criação da Lua e outra barra de palavras douradas de um longo poema de António Nobre.
António Nobre, um poeta do Porto é apresentado hoje, também como uma homenagem aos muitos poetas e ouvintes que tenho na Invicta. Pela minha estatística, o Porto seria a grande cidade da poesia. Pena é que a minha seja uma estatística pouco fiável. Fica-me, no entanto a convicção que o Porto é, de facto a cidade com mais poetas pelo menos na…blogosfera.
Viva os poetas do Porto!

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Um livro, três mulheres, três autoras. Para chegar ao livro, publicado em 1971 e que hoje vai preencher o Palavras de Ouro vamos começar por explicar uma data: 18 de Agosto de 1451.
Logo depois havemos de falar das “Novas Cartas Portuguesas”.

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Voltamos a começar um Palavras de Ouro com uma lenda de povos antigos, momento sempre acompanhado pela música de Luís Pedro Fonseca, espaço que tem muitos fãs entre os ouvintes. Aliás, foi um deles a assinalar o facto de há muitas semanas não ouvirmos um texto antigo.
Assim, o programa de hoje vai principiar com um excerto do poema que nos conta a formação do Mundo segundo o povo Maia. Seguidamente ouviremos um poema de duração pouco habitual neste programa: de Herberto Hélder, “O Amor em Visita”.

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As palavras de ouro não têm um modelo definido. Umas vezes fala-se de um autor, outras de um livro, quase sempre poesia, outras, juntando-lhe prosa. Recordo-me que fugiram a esta regra um programa sobre receitas de cozinha de grandes compositores e outro sobre gatos na literatura.
Hoje teremos um programa diferente. Se aprecia antiguidades prepare-se.

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– Tens muito que fazer?
– Não. Tenho muito que amar.
(Não entendo ser professor de outra maneira. E não me venham dizer que isto assim cansa e mata; morrer-se sempre se morre: e à minha maneira tem-se a consolação de não ser em vão que se morre da cansaço).
Palavras escritas por Sebastião da Gama no dia 23 de Março de 1948 e publicadas no seu livro intitulado “Diário” onde faz o relato da sua vida de professor de Português, nesta data na Escola Comercial Veiga Beirão.

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Este é um programa dedicado ao soneto.
Há algumas semanas e na sequência das minhas aventuras nas livrarias, referi a descoberta de uma colecção da Terramar muito interessante e que vem mesmo a calhar para o formato deste podcast. Refiro-me à edição de, pelo menos quatro livros, organizados pelos poetas José Fanha e José Jorge Letria. Que eu saiba são apenas quatro livros mas se há mais nesta colecção, senhores da Terramar façam o favor de me dizer qualquer coisinha que eu me encarregarei de avisar a malta.

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Neste programa dois poetas que não andam nas bocas do mundo: Albano Martins e António José Forte e um romancista e jornalista, Baptista Bastos.

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Três poetas preenchem o programa de hoje, embora de um deles seja prosa o que vamos ouvir. Os seus nomes: Carlos Queirós, Eduardo Olímpio e Ruy Cinatti.

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Não sendo um comprador compulsivo de livros, tenho deixado nas livrarias boa maquia. Ultimamente, e por culpa destes programas, as minhas visitas têm sido mais frequentes e mais…caras. O programa de hoje é totalmente dedicado ao livro que acabo de adquirir: “Cem poemas Portugueses do Adeus e da Saudade”- uma edição da Terramar.

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Neste programa o brilho das palavras de Vitorino Nemésio. Podem ouvir-se dois dos seus poemas e um capítulo do famoso “Mau Tempo no Canal”.

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Tal como o “Lugar aos Outros” aqui temos o Palavras de Ouro chegadinho de duas semanas de férias, coisa rara cá pela casa, mas necessária depois de mais de 100 programas num ano. O Estúdio Raposa produziu, portanto, um programa em cada três dias e meio. Bonito, acho eu que, como o outro, tenho a mania de achar coisas, bonito, dizia, para quem desde a escrita à montagem passando pela locução, mata de uma penada, sete ofícios. E pronto, encerrado o período de auto-elogios, passemos ao programa de hoje que será totalmente preenchido com as palavras de ouro de um grande poeta: Cesário Verde.

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Por motivos de saúde a voz “da casa” não pode estar presente da forma habitual, isto é, lendo todos os textos apresentados. Reduzida a sua participação, os textos, neste programa, são lidos por Almada Negreiros e José Pedro Gomes. Todos ficamos a ganhar com a substituição porque vamos poder escutar duas preciosidades sonoras.

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O programa de hoje traz-nos palavras douradas de uma história antiga da Coreia e poesia de três autores: Carlos de Oliveira, Helder Moura Pereira e José Gomes Ferreira. A música que acompanha o conto é de Luís Pedro Fonseca e a que se ouve nos poemas, como sempre, é do “magnatune.com” que disponibiliza a música dos seus artistas, gratuitamente, para o podecasting.

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No tempo em que os livros escolares eram só para “rapazes”.
E que tem Eça de Queirós a ver com isso?
Ouça um dos famosos contos da nossa literatura, obrigatório para estudantes de 12-13 anos…há 60 anos!

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Neste programa, voltamos, a pedido, às lendas de povos antigos e recordamos palavras de ouro de dois poetas: J.T. Parreira e Jorge Sousa Braga.
A música que acompanha a lenda é, como sempre, de Luís Pedro Fonseca e a que ilustra a poesia do “magnatune.com”

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Ao completar um ano de produção de programas, o Estúdio Raposa apresenta as palavras de ouro de José Cardoso Pires. Apontamentos biográficos e alguns dos seus textos.

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As palavras de ouro de António Botto já brilharam por aqui. Desse programa em diante e por mais do que uma vez recebi mensagens de ouvintes que se referem a esse trabalho ou, especificamente à poesia de António Botto, como das que, com mais felicidade, se transformaram em palavras ditas no Estúdio Raposa.

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A pergunta coloca-se sempre: quais vão ser as palavras de ouro desta semana?
A literatura é campo inesgotável mas entre o inesgotável e este programa há que escolher. Não é a primeira vez que o tema nasce enquanto durmo num sonho preocupado mas a receita não é garantida. Outras vezes estende-se o olhar pelas prateleiras onde repusam os livros. E foi esta a receita desta semana.
Uhm…uhmmm. Olha, os “Bonecos de Luz” de Romeu Correia…a “Cartilha Maternal”…o “Memorial…o quê? A “Cartilha Maternal”? A Cartilha de João de Deus?
E foi assim. Porque não fazer um programa sobre a “Cartilha Maternal”?

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Este é um programa muito diferente do habitual. E por duas razões principais: as palavras de ouro que vamos ouvir não são de autores portugueses e, diferença ainda maior, a duração ultrapassa em muito o que é habitual. Nada mais nada menos que 52 minutos.
E porquê? Porque se trata de recordar um programa de teatro radiofónico com mais de 50 anos! A quem aprecia antiguidades, sempre digo que vale a pena o download!

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Depois de, recentemente, termos ouvido palavras de ouro de Pêro Vaz de Caminha vamos, neste programa, recordar outro nome que, tal como Pêro, escreveu páginas de grande importância para o conhecimento dos portugueses do início do Sec. XVI: Fernão Mendes Pinto. Recordando, pois, as famosas e fabulosas aventuras daquele a quem se chegou a chamar: Fernão Mentes? Minto.

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No “Palavras de Ouro” de hoje a poesia vence a prosa apenas porque tem…mais peças.
Além da autobiografia de Fernando Pessoa, em estilo de currículo, de um poema seu e outro assinado por Álvaro de Campos, teremos poesia de Al Berto. No fim do programa, um texto com origem na cultura dos tukunas da Amazónia.
Música de Luís Pedro Fonseca

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Maria Barroso foi uma das personalidaes connvidadas pelo jornal “Público” para dar a conhecer os poemas da sua vida na colecção já aqui, por várias vezes, referida.
O programa de hoje é preenchido com poetas da escolha de Maria Barroso.

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Diria que este é um programa variado. Lembrando lendas, recordando o humor de há alguns anos atrás e, por fim, dando lugar à poesia.
Assim, teremos uma lenda dos Chukchee da América do Norte, a escrita humorada de Luís de Sttau Monteiro e um belíssimo poema de António Ramos Rosa.
Haverá por aqui música de Luís Pedro Fonseca e do magnatune.com.

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Terminamos, neste programa, a leitura da carta de Pêro Vaz de Caminha a D. Manuel, dando conta do que foi observando enquanto escrivão na armada de Pedro Álvares Cabral.

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