• Palavras de Ouro

O romance “D. Sebastião e o Vidente”, de Deana Barroqueiro, com o qual a Porto Editora se lançou na área da ficção há menos de um ano, acaba de vencer o Prémio Máxima de Literatura 2007 – Prémio Especial do Júri.
O Palavras de Ouro fica particularmente feliz com este facto porque Deana Barroqueiro é a única autora viva que tem tido a amabilidade de disponibilizar textos seus para o Estúdio Raposa. Admiração, com admiração se paga.

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Há muito anos, José Rodrigues Miguéis pôde vaticinar que quando a mais-valia do tempo tivesse em definitivo cristalizado a sua obra de audácia e reticência, de anseio e pudor, «Irene Lisboa seria, toda ela, um documento humano de irrecusável pungência e beleza: e nenhuma obra de ficção poderá perdurar mais nem melhor do que as angústias que ela nos faz sentir e adivinhar»
Neste programa, as palavras de ouro são de Irene Lisboa.

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Também o “Palavras de Ouro” vai interromper a sua actualização semanal com a desculpa das férias. E o programa que as antecede tem como autores, os produtores de brilho, Deana Barroqueiro e Mário Cesariny.

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Sempre me fascinaram os números redondos e o 100 é um deles. E este é o “Palavras de Ouro” nº 100. Atrevo-me, pois, a considerá-lo um programa especial onde iremos ouvir o maior escritor português.

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Uma poetisa que muitos julgam desaparecida: Adília Lopes. As suas palavras vão polir o ouro habitual deste programa. Adília Lopes

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Escritores e a culinária. Destaque, neste programa, para as habilidades na cozinha de José Inácio de Araújo, Jorge Amado e António Trabucchi.

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Textos de Ruben A. dão o brilho ao ouro das palavras que vamos ouvir neste programa

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Hoje, um Palavras de Ouro como nunca se ouviu. Os textos de ouro que vamos escutar não têm autor conhecido. Um deles provém de um Deus criador do mundo e os outros da arte popular do povo português.
Ouviremos música de Luís Pedro Fonseca

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Gonçalo M. Tavares, o escritor que não escreve como se fala mas como se pensa. São as suas palavras que dão o brilho ao ouro de hoje.

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Este “Palavras de Ouro” é totalmente dedicado ao escritor, professor e crítico de arte, Mário Dionísio.

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Deana Barroqueiro e Fernando Pinto do Amaral fornecem, com trabalhos seus, o brilho às palavras de ouro deste programa.

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Prosa de José Rodrigues Miguéis e poesia de Maria Andresen de Sousa Tavares vão fornecer as palavras de ouro deste programa.

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Maria Judite de Carvalho é a escritora que vai emprestar as suas palavras de ouro para que este programa ganhe brilho e valor.

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Luís José Gomes Machado Guerreiro Pacheco, conhecido por Luís Pacheco, é escritor, editor, polemista, epistológrafo e crítico de literatura. Há quem, também, o classifique como o grande libertino da literatura portuguesa, mas desses contos falaremos mais tarde.

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Este “Palavras de Ouro” vai ser preenchido com algumas das escolhas poéticas de José Casanova, publicadas na colecção “Os poemas da minha vida”, uma edição do jornal “Público”

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1 de Abril, o Dia das Mentiras. Pois, já passou. Mas não passaram as palavras de ouro sobre a mentira e são essas que recordamos hoje na poesia de Fernando Pessoa, Márcia Maia, Affonso Romano de Sant’Ana, Maria do Rosário Pedreira, Carlos Drummond de Andrade e Cíntia Barreto. Poetas do Brasil e de Portugal ligados pelo mesmo tema: a mentira.

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As lendas e a poesia. Um texto de Deana Barroqueiro e um poema de António Gedeão. As palavras de ouro que vamos ouvir no programa de hoje.

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Na semana em que este programa é produzido, acontece a chegada da Primavera no Hemisfério Norte. No Hemisfério Sul, onde este podcast também é muito ouvido, a estação associada ao reflorescimento da flora e da fauna, só acontece a 21 de Setembro, estamos nós, por estes lados, nessa altura, no Outono. Vamos, pois, ter um Palavras de Ouro dedicada à Primavera no Hemisfério Norte. Para os ouvintes do Hemisfério Sul, imaginem-se na Primavera.

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Ouvimos, hoje, três poemas de Fernando Pessoa escolhidos entre os poemas considerados por Francisco Balsemão, os poemas da sua vida, e publicamente conhecidos graças à iniciativa do jornal “Público” ao editar a colecção “Os poemas da minha vida”.
Ouvimos “Lisbon revisited” assinado por Álvaro de Campos e “Tenho dó das estrelas” e “Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra”, assinados por Fernando Pessoa.

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Este “Palavras de Ouro” segue um padrão que já se tornou habitual. Refiro-me à sua construção: uma lenda e dois poetas.
Há, porém, diferenças. A lenda não chega da Rosa do Mundo nem das lendas judias mas da escrita de Deana Barroqueiro e no que diz respeito aos poemas o que se poderá dizer é que estão separados por, exactamente, 466 anos: Bernardim Ribeiro e Joaquim Pessoa.

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Teresa Rita Lopes, investigadora, poeta, dramaturga e professora universitária testemunhou um curioso diálogo entre, imaginem, Fernando Pessoa e Álvaro de Campos … e sobre um tema da actualidade: nada mais nada menos do que o programa da televisão “O Melhor Português de Sempre”.
O Palavras de Ouro de hoje será preenchido com a transmissão desse diálogo captado pelos técnicos-espiões do Estúdio Raposa.

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O primeiro Presidente da República Portuguesa eleito depois do 25 de Abril, António dos Santos Ramalho Eanes nasceu em 1935, em Alcains, e hesitou entre a carreira militar e a vocação para a Medicina. Mas acabaria por ficar na História como o chefe de Estado que teve como primeiros-ministros Soares, Sá Carneiro e Cavaco.
Um início estranho para o “Palavras de Ouro” mas já vamos esclarecer o mistério.

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Uma lenda judia e um poeta famoso, António Gedeão, são as vedetas deste programa que terá música de Luís Pedro Fonseca.

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Cá temos outro “Palavras de Ouro” dedicado a um livro e um autor.
Ouviremos, hoje, excertos do livro “Alexandre O’Neill – Uma biografia literária “de autoria de Maria Antónia Oliveira, uma edição Dom Quixote.

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Vamos começar o programa de hoje com uma lenda japonesa retirada da Rosa do Mundo da Assírio & Alvim. Seguem-se poemas e notas biográficas de Alda Lara.

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O Palavras de Ouro de hoje vai dedicar-se à palavra “palavra”. A redundância faz parte da história. Exacto, no palavras…a palavra. Mas eu explico. Vamos ouvir neste programa poemas de seis autores que escrevem poesia dedicada à …palavra. São eles, Ruy belo, Eugénio de Andrade, Encandescente , Alexandre O’Neill, António Ramos Rosa e Fernando Pessoa pela voz de Alberto Caeiro.

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É um dos maiores poetas vivos da Literatura Portuguesa. Faz poesia há meio século. Publicou quase tantos livros como o número da sua idade. Falamos de António Ramos Rosa, nascido em Faro em 17 de Outubro de 1924, mas radicado em Lisboa desde os anos 60, altura em que fez da palavra a sua missão e da poesia o seu compromisso. A sua bibliografia é vastíssima: entre poesia individual e em parceria com outros autores, contam-se também traduções, críticas e ensaios. Entre várias distinções, recebeu em 1988, o Prémio Fernando Pessoa.
(Estas são palavras retiradas da Internet de autoria de Teresa Sá Couto

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O apelo que tenho feito à participação dos ouvintes com sugestões para os temas deste programa, o apelo, dizia, está a surtir efeito.
Manuel Anastácio sugere lendas de judeus recolhidas da famosa obra de Louis Ginzberg por Paulo Brabo que as vai traduzindo para português, sem pressas, ao seu ritmo.
Também as sugestões de Carlos Luanda, Rui Diniz e da ouvinte que se esconde sob o pseudónimo de Menina Marota são propostas muito interessantes que irei aproveitar no futuro.
Um poema de Ricardo Reis fechará o programa de hoje.

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Há algum tempo convidei os ouvintes a sugerirem temas para o Palavras de Ouro. Pedido, infelizmente, pouco correspondido. Críticas? Muito raras embora seja exactamente uma crítica que me tenha dado a ideia para o programa de hoje. Vamos ouvir poesia de Álvaro Magalhães e já a seguir iremos saber porquê.

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Ao iniciar este programa, e não vos sei dizer porquê, tenho a impressão de que este “Palavras de Ouro” vai ser diferente. É só um pressentimento. Para já, para já, vamos começar como já aconteceu em muitos outros programas: com uma lenda que nos chega da Índia e por aqui nada de diferente, antes pelo contrário. Em seguida ouviremos poesia de António Lobo Antunes (exactamente, o escritor), de Ana Luísa Amaral, de António Ramos Rosa e finalmente um poema do poeta brasileiro José Guilherme de Araújo Jorge.
A música que dá brilho à lenda é de Luís Pedro Fonseca.

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