Comentário de A.Melenas

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Oh, quão maviosos, quão sublimes são os cânticos que amor inspira!
É Deus falando pela boca dos amantes, pois a sua linguagem se transforma, se sublima.
Assim era o sábio rei Salomão. Como não ser sábio se tanto amava e glorificava o corpo da Amada e nele buscava – pelos vistos encontrava a fonte da sabedoria.
Que bom seria que os seus descendentes, amassem mais, tivessem mais sabedoria e se deixassem de andar pelas terras que Salomão piou a fazer as tropelias que se conhecem.
Ao ouvir os Cântico de amor de Salomão, que interpretaste na perfeição, lembrei-me de como a eles se aplica bem, hoje a legenda dos Hippies. MAKE LOVE, NOT WAR.
Abraço
A.Melenas

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Menina Marota

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Olá, Luís…
Confesso que estando tão atrasada na audição do Poesia Erótica, fui ler os últimos comentários (que ainda não tinha lido) ao texto de José Saramago.
Ora chamou-me deveras a atenção, as palavras de um comentador (Figueiredo dos Santos) que se reportou às palavras de Albino Forjaz de Sampaio, para se referir à poesia “A Vulva”, da Encandescente.
Vais-me perdoar Luís por, através deste meio, dar resposta a Figueiredo dos Santos, sobre os prováveis motivos que, Albino Forjaz de Sampaio teria uma visão tão pessimista do corpo da Mulher.
[…] “Mas porque gosto eu tanto delas?
Toda a vida me acorrentaram à cadeia de beijos dos seus braços. Assassinaram-me a energia. Tornaram-me à força de desgostos e de irritações, eu que era uma criatura de pequeninas carícias, de mil afectos pequeninos, de pequenas coisas amorosas, embotado e seco como as plantas que morrem à míngua de água. Amei rude e loucamente, com fé, com ardor. Fui desarmado sempre, escarnecido, pisado.
Quando eu amava, rouco de dizer o meu amor, não encontrava um único coração que se me abrisse. E então, conheci más todas as mulheres.
Mas como hão-de elas amar-me se eu não lhes posso dar oiro? Que tenho eu para lhes dar? O coração? E para que serve o coração? Acaso já serviu para alguém?
Não encontrei nunca uma mulher que não roçasse a espinha pela minha bolsa, como os gatos quando fazem ronrom aos pés do dono.
E todo aquele meu passado amor, toda essa afeição como um charuto caro que alguém esqueceu aceso. Hoje não amo nem creio, como Schopenhauer.
Não é porém despeito tudo isto. Eu continuo a cair nos braços das minhas amantes, mas julgando-as o peor possível.
Quem ama morre. Chi no stima vien stimato, diz o proverbo italiano.” […]
*In “Palavras Cínicas”, págs. 42 a 44 – (1911)*
Falar da Encandescente é ler a sua Poesia, porque ela descobre-se na sua própria poesia…
A ambos locutor e autora da poesia, parabéns por este magnífico programa.
Um abraço
Menina Marota

Facebooktwittermailby feather

Comentário de M.R.

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Boa noite Luis
Sempre acompanhei a escrita de encandescente e tenho os seus livros.
Também gostei do comentário que ela fez ao seu trabalho.
Gosto muito de poesia e este poema de encandescente, que já tinha lido, ouvido com o seu trabalho magnífico, só posso ter uma atitude:
Aplaudo-o de pé e tiro o meu chapéu a encandescentee a si!
Parabéns por este momento magnífico.
M.R.

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Joaquim Alves

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

E voltou!
Para bem de todos “nozes”.
E segue botadura do peito
para fora, com é costume.
Com abraço deliciado
do que acabo de salivar.
A vulva e jesus,
encandescente e saramago.
Que só agora ouvi!
————————-
Coloquialidade
tanto como convém

Que delícia Luís a vulva
que magnífico atrevimento
que oferenda a estas amargas horas
que magnitude de expressão
que beleza tão mais como suprema
que pianíssimo mais sonhador
que canções mesmo a seguir
que frescura de séculos e anos
que passinhos mansos como cristo
que aprende o seu e corpo dela
que atracção pela finitude eterna
que cada momento é
que delícia

que os deuses cuidem de ti

monte abraão/queluz/rua ruy belo
quarta-feira 6 e junho 2007 é
joaquim alves

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Encandescente

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Bom dia Luis
ADOREI! A forma como declamou os textos, a lentidão com que disse a Florbela,o seu arrebatamento no Ary, a música que os acompanhou deu-lhes uma “forma” um “som” genial. Na introdução, quando disse que ia dizer poesia trovadoresca, pensei: O Luis enganou-se e mandou-me o mail antes de tempo. Ninguém imagina pela introdução o que vem a seguir. Só tenho a agradecer-lhe porque ao ouvi-lo, e raramente ouço a minha poesia, ela ganha vida e a sensação ao mesmo tempo é estranha porque parece que não fui eu que a escrevi. Fico muitas vezes surpreendida com o que escrevo, e as Orgias Vocabulares declamadas são completamente diferentes.
Ser distinguida por si, o Luis ler os meus textos é para mim um incentivo, e digo-o não para “engraxar” mas porque é a verdade. Percebe tanto de poesia, leu tantos poetas consagrados e diz que gosta da minha, para mim que escrevo sem perceber nada de poesia, por instinto, que não tenho cultura literária, excepto o gosto de ler, e o Luis diz que o que escrevo é bom. Nem imagina como isso é importante.
Um obrigada enorme Luis pelas suas palavras e pelo prazer, que se nota, com que as leu.
E vou ouvir novamente…
Um beijo
Encandescente

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Figueiredo dos Santos

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Meu bom amigo.
Ouço os seus programas do Estúdio Raposa sempre com muito agrado.
Neste novo audioblog “Poesia Erótica” (particularmente no programa de hoje – A Vulva) tenho as minhas reservas, não obstante apreciar a sua “garra” na leitura dos textos.
Mas, muito francamente, não aprecio a dita poesia satírica, ou erótica.
Acho-a pobre, de rima fácil, inútil, gratuita e cobardemente disfarçada de artística.
Sobre a “Vulva” recordo um autor chamado Albino Forjas de Sampaio que, neste particular, muito me influenciou; com um certo nojo o autor descreve a “vulva” como sendo uma caverna sempre húmida, ensanguentada e onde prolifera uma fauna incalculável.
Reconheço que o meu amigo nos seus programas não pode agradar a toda a gente.
Aceite um abraço.
Figueiredo dos Santos
05 de Junho de 2007

Facebooktwittermailby feather

Comentário de António (Melenas) Gouveia

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Olá Luís,
Já te falei, de viva voz, de quanto prazer me deu ouvir esta tua belíssima interpretação do Texto de José Saramago, sobretudo tendo em conta a dificuldade de leitura da sua escrita. Foi um casamento feliz de uma bela voz com um texto de uma riqueza vocabular e uma mestria ímpar da sua estrutura interna. Não acrescento, mais nada, pois, ao que oralmente te transmiti quero apenas salientar um frase de um dos comentários abaixo inseridos: todo o “Evangelho segundo Jesus Cristo” tem extraordinária prosa – possui a virtude de se provar inequivocamente que o uso do “palavrão”, tantas vezes gratuito, não faz falta nenhuma à criação de um clima comovente que nos transporte às emoções dos prazeres carnais. ORA AQUI ESTÁ UM GRANDE VERDADE. O erotismo é um sentimento superior que, longe de diminuir, engrandece o ser humano e não precisa de palavrões para nada
Um abraço
A.Melenas

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Bee

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Sinto-me ignara…
Não li «este» Saramago.
A paixão de Jesus, o seu desejo tão natural, a consumação, imaginária ou não, a masturbação.
Que subtileza, que doçura… tanto erotismo!
Uma ideia (pré-concebida ?) me leva a rejeitar tudo que envolva uma religião tão castradora e tão distorcedora como a católica.
Nunca aceitei a versão de Maria, mãe de Jesus, virgem, imaculada… Virgem e imaculada porquê? Como se o acto sexual conspurcasse. Se todas as coisas foram criadas pelo tal Deus, esta foi uma delas, seguramente uma das coisas mais belas!
É nitidamente uma figura composta pela Igreja, convenientemente casada com um homem de idade…
Neste poema, aparece um Jesus humano, um homem como todos os outros.
Não dá para acreditar que, para além de ser um homem como todos os outros, não tivesse sido fecundado e criado numa família normal, numerosa como todas as da época e que não tivesse uns quantos irmãos, não fosse casado, não tivesse filhos… como todos os outros.
São dogmas insustentáveis. Há já teorias mais credíveis que tendem a desmontá-los ou já desmontaram mesmo. Jesus seria de sangue real, condutor de massas, sim, uma ameaça a abater.
Obrigada, Luís, pelas suas escolhas; a abrilhantá-las, um «diseur» como poucos! Felicito-o.
Acabo de chegar e já estou a gostar muito.
Bee

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Luís Pinto

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

São páginas duma amplitude fantástica. Aliás, neste programa, para lá da extraordinária prosa – todo o “Evangelho segundo Jesus Cristo” tem extraordinária prosa – possui a virtude de se provar inequivocamente que o uso do “palavrão”, tantas vezes gratuito, não faz falta nenhuma à criação de um clima comovente que nos transporte às emoções dos prazeres carnais.
A parte que leste e uma outra em que o escritor descreve a cópula de José com Maria, com palavras de sublime inspiração (“… em verdade há coisas que o próprio Deus não entende, embora as tivesse criado”) são duma beleza que revoluciona os sentidos, nos acorda da letargia banal do sexo, tantas vezes exercido com faro animalesco.
O castrado subsecretário de estado da cultura Sousa Lara, que de cultura deve andar arredio, possivelmente, ainda hoje, não entende a messiânica mensagem do Livro.
Abençoado Saramago que virou costas a este País de tristes personagens iletrados.
No início deste segundo “Poesia Erótica” ouvi agradeceres a quem te escreve ou fala.
Tens que agradecer o quê?
Nós, os ouvintes, é que te devemos agradecimentos.
Luís Pinto

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Otília Martel (Menina Marota)

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Olá…
Estive a ouvir novamente o Poema Maria Magdala, de José Saramago. Já antes o tinha ouvido (um pouco à pressa, confesso) mas agora, com mais tempo, detive-me na beleza que encerra…
Um belíssimo momento poético, em que até os próprios sons de fundo se conjugaram para o realçar.
Beijo
(Menina Marota)

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Maria Eduarda Colares

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Parabéns, Luis, por esta nova “porta escancarada” para todos os que gostam de literatura. Obrigada por te interessares por estas coisas das letras e dos escritores e por nos fazeres partilhar desse interesse de forma tão generosa.
Um abraço
Maria Eduarda Colares

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Carlos Luanda

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Olá amigo.
A poesia erótica, magistralmente apresentada e tratada neste audioblog, como é já tradição, é uma das formas superiores de arte.
A coragem dessas três Marias que deram a cara às cores da alma nos tempos do aparente e cinzento foi de facto algo invulgar.
A poesia é uma só, todo um mar. Às vezes manso, outras vezes rebelde desfazendo-se em espuma e névoa. Ruge em orgasmos intensos estremecendo a terra quando as linguas de mar lhe penetram as entranhas desfazendo os rochedos que espalha depois pelos areais de poemas e luar.
Poesia erótica? Luis Gaspar; eu acho que toda a poesia é de alguma forma erótica. De alguma forma o que nos mexe por dentro é o que se sente quando um olhar se cruza com outro e todos os poemas do mundo fazem de repente sentido com o arrepiar da pele que nos toma.
Espero mais. Este teve o sabor que tem as coisas boas deste mundo: a pouco!
Carlos Luanda

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Neves de Ontem

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

O erotismo é um fio que percorre toda a literatura desde os seus começos, desde o Antigo Testamento, a Odisea e tantos outros passando pelas cantigas galaico-portuguesas até agora. Continue este maravilhoso novo audioblog que acabou de abrir. Aqui tem uma ouvinte para sempre. Deixo-lhe uma poesia do poeta espanhol Miguel Hernández (desculpe a minha tradução para o português)

Tristes guerras
Tristes guerras
si no es amor la empresa
Tristes, tristes.
Tristes armas
si no son las palabras.
Tristes, tristes.
Tristes hombres
si no mueren de amores.
Tristes, tristes.

Tristes guerras
Tristes guerras
Se o amor não for a empresa.
Tristes, tristes.
Tristes armas
Se as palavras não forem.
Tristes, tristes.
Tristes homens
se de amores não morrerem.
Tristes, tristes.

Cumprimentos.
Neves de Ontem

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Encandescente

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Olá Luis
Este Link vai para os meus favoritos. Obrigada por se ter lembrado de mim para o ouvir neste espaço.
Encandescente

Facebooktwittermailby feather

Comentário de OM

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Acabei de ouvir o novo audioblog dedicado a Poesia Erótica e como não poderia deixar de ser, achei-o perfeito e de uma beleza muito sóbria.
Grata por me ter dado a honra de mo divulgar por email, os meus sinceros parabéns e todo o êxito que merece.
OM

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Luís Pinto

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Para este teu primeiro programa vou correr o risco de te dar 20 valores.
É hábito dizer-se que a nota máxima é para o professor ficando o aluno com os 19.
Mas tu não és professor de ninguém, ou melhor, és professor de ti mesmo; transcendes-te numa metamorfose continuada, e difícil será para os teus admiradores descortinarem onde vais buscar essa alegria na leitura, essa impecável limpidez na pronúncia, essa desconcertante moldagem ao texto que te oferece ler e interpretar.
Gostava de retirar que não és professor de ninguém; que bom seria, para esta nossa Língua Pátria, ouvir filhos e netos saberem ler português, dar valor a uma vírgula, e respirarem quando se lhes depara o ponto final.
Infelizmente… bom, não é necessário dizer que este povo português não sabe falar e muito menos ler o Português.
Gostava ainda de te dizer que foi uma escolha muito bonita; as Três-Marias foram três mulheres que tiveram muita coragem numa época em que sabiam que não a podiam ter.
Corri o risco de te dar a nota máxima porque a poesia erótica e satírica tem uma infinita potencialidade de material belo; cabe-te torná-la belíssima.
Luís Pinto

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Joaquim alves

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

AFINAL, tudo tão natural. Tão, tão… que
nunca se pode confunfir com badalo de sineta.
AFINAL, o correctamente literário é isto:
“sem papas na língua”,
“numa porta escancarada”,
“façam comentários”, sem favor.

Lugares de Liberdade há poucos.
Aqui, há vários!
Desde oiro, oferecidos a outros,
e, agora, ao erotismo.

Aplausos para a imaginação, a coragem
(mais que isso: a audácia), de quem tem
– por missão – comandar esta terna nau.

E, nesta estreia mundial, dedicada
à Alcoforada, via Três Marias, tudo
“está no seu Lugar”!

Lá, na primavera marcelista (e muito antes
de haver primavera com cravos), tudo entrava
no mesmo saco: o correcto era o que passava
na CENSURA do lápis azul.
E nunca percebi porque era azul!…

Voltando ao que interessa, basta dizer
(neste caso, escrevinhar, Viva o Luís
sempre; sempre Viva o Luís das Surpresas.
Ponto.

joaquim alves

Facebooktwittermailby feather

Comentário de Isabel Guimarães

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Viva Luis Gaspar…!
Parabéns pelo novo “podfast” (lol) da Rapozinha… desta vez com olhos de Lobo mas com a mesma voz de Lince.
Muito bem…! É justo e oportuno.
Admiro a sua juventude. Sou fã.
Um abraço,
Isabel Guimarães

Facebooktwittermailby feather

Comentário de José Manuel

17.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Bom Amigo
Foi com grande surpresa que vi e ouvi o primeiro programa “Poesia Erótica”.
Uma primeira palavra para o aspecto gráfico que, na minha modesta opinião, considero de grande sobriedade e valor estético.
Em segundo lugar manifesto-lhe o meu apreço pelo conteúdo.
Ainda existe algum puritanismo nestas coisas do erotismo quando, vendo bem, grandes escritores abrilhantaram as nossas letras com poesia (e prosa, porque não) de grande valor erótico.
Ao fim e ao cabo o erotismo faz parte da nossa vida.
Parabéns.
José Manuel

Facebooktwittermailby feather

Comentários de António (Melenas) Gouveia

13.01.2008 | Produção e voz: Luís Gaspar

Caro Luís, poeta da palavra dita,
Já sabes – vezes sem conta to tenho dito e escrito –
O apreço que tenho pela qualidade da tua voz e pelo arte com que a utilizas nas tuas leituras e interpretações, sobretudo de textos poéticos. Não insistirei, pois.
A leitura, porém, que fizeste deste meu texto – sem um gralha, sem a mínima hesitação, deixou-me profundamente emocionado e grato. Ouvido através da tua voz, até fico com a ilusão de ter escrito uma coisa excelente.
È a magia da palavra (bem) dita.
Obrigado, meu Amigo
António(Melenas)Gouveia

Facebooktwittermailby feather

Joana Roque Lino sobre o Poesia Erótica

13.07.2007 | Produção e voz: Luís Gaspar

Olá Luis,
Este novo audioblogue vai, certamente, dar que falar. O erotismo está em mais palavras do que apenas naquelas que logo nos saltam à vista, está em gestos subtis que se revelam paulatinamente, em imagens que ao perto pedem para ser vistas ao longe… Pode estar atrás dos cabelos soltos ao vento, dentro da mão fechada em concha, por trás dos lábios selados pelo silêncio, na pele crua e nua ou nas vestes que ondulam em passos compassados. O erotismo é o que passa pelas palavras que lê, é o aumento do ritmo cardíaco, é um sentir diferente e é ouvi-lo aqui, seguramente.
Um beijo
Joana Roque Lino

Facebooktwittermailby feather