Comentários de Luís Monteiro da Cunha

16.01.2008

Caro Luís Gaspar

Não tenho palavras para agradecer o empréstimo da voz e do dom que o reveste, na leitura dos meus simples poemas.
Nunca tinha escutado poemas meus declamados por outros que não eu e… fui acometido por uma enorme emoção e ansiedade durante a leitura. O acto de escrever, é um acto solitário. Escrever poesia é o cúmulo da solidão.
Nem sempre o que se escreve ou como se escreve, consegue ser totalmente absorvido ou compreendido pelo publico alvo.
Estava por demais expectante para escutar as minhas palavras proferidas por alguém alheio à pessoa do autor. Se as pausas, a entoação, o andamento, o próprio sentimento, seriam compreendidas e colocadas no devido lugar.
Posso concluir que esse receio era infundado. Não só o amigo, declamou sublimamente, como incorporou o autor por momentos.
Esse foi o prémio sublime que muito me honra. Sentir na sua voz, o meu sentimento.
Repito-me, não tenho palavras para agradecer este momento que denodadamente proporcionou.
Abraço
Luís Monteiro da Cunha

Facebooktwittermailby feather
288288